Este é o sétimo post de uma série sobre a proposta desenvolvida pelo escritório onde eu atuo, Pagus Arquitetura, em colaboração com estudantes de arquitetura e urbanismo para a Mostra Bienal Arquitetura para Curitiba 2019. O estudo da epiderme urbana, ou seja, a interface entre os espaços públicos e privados é o tema central da nossa proposta.
Neste post vamos continuar a explorar as fachadas do Eixo E que possui 29 km de extensão. Por conta da grande dimensão, o Eixo E será dividido em três posts: Rua Nicolla Pelanda, Avenida Winston Churchill/ Avenida República Argentina e Avenida Sete de Setembro/ Avenida Affonso Camargo.
As Avenidas Winston Churchill e República Argentina atravessam duas regionais: Pinheirinho e Portão; e passam por seis bairros: Pinheirinho, Capão Raso, Novo Mundo, Portão, Água Verde e Vila Izabel. As atuais avenidas coincidem com o caminho dos tropeiros , a antiga Estrada do Portão. A partir do primeiro Plano Diretor de Curitiba de 1966, este trecho do Eixo E via passa integrar o sistema de vias estruturais do eixo Norte-Sul da cidade. Ela atua como avenida central do sistema trinário, sendo uma via de mão dupla de tráfego lento e com corredor central exclusivo para ônibus de linhas expressas.
A fim de classificar os diversos fragmentos da epiderme urbana estudados e compará-los entre si, desenvolvemos um sistema referencial de indicadores formado por seis qualidades. Cada qualidade se decompõe num gradiente métrico de expressão com valores entre 0 e 2, sendo 0 referente à ausência de expressão e 2, à máxima presença.
Autores:
Mariana Steiner Gusmão
André Bihuna D’Oliveira
Aerin Maguian Sezoski Solak
Jeisiele Branco
Karina Tonetto Reis
Maisa Domingues
Fontes: IPPUC
Desenhos e gráficos – Pagus Arquitetura