Este é o quarto post de uma série sobre a proposta desenvolvida pelo escritório onde eu atuo, Pagus Arquitetura, em colaboração com estudantes de arquitetura e urbanismo para a Mostra Bienal Arquitetura para Curitiba 2019. O estudo da epiderme urbana, ou seja, a interface entre os espaços públicos e privados é o tema central da nossa proposta.
Neste post vamos explorar as fachadas do Eixo C que possui 18 km de extensão, e é composto pela Rua Eduardo Sprada, Avenida Nossa Senhora Aparecida, Rua Gonçalves Dias, Avenida do Batel, Rua Benjamin Lins, Rua Doutor Pedrosa, Rua André de Barros, Rua Nilo Cairo e Avenida Senador Souza Naves. O Eixo C atravessa quatro regionais: CIC, Santa Felicidade, Portão e Matriz; e passa por oito bairros: CIC, Mossunguê, Campo Comprido, Seminário, Batel, Centro, Alto da XV e Cristo Rei.
O eixo C que atravessa Curitiba no sentindo Leste-Oeste é uma das mais longas vias da cidade, ficando atrás somente do trecho urbano da Linha Verde. Antigamente, parte deste eixo era chamado de Estrada do Mato Grosso, que ligava a região dos Campos Gerais ao centro de Curitiba e era o único acesso da capital ao norte do estado do Paraná.
A fim de classificar os diversos fragmentos da epiderme urbana estudados e compará-los entre si, desenvolvemos um sistema referencial de indicadores formado por seis qualidades. Cada qualidade se decompõe num gradiente métrico de expressão com valores entre 0 e 2, sendo 0 referente à ausência de expressão e 2, à máxima presença.
Autores:
Mariana Steiner Gusmão
André Bihuna D’Oliveira
Aerin Maguian Sezoski Solak
Jeisiele Branco
Karina Tonetto Reis
Maisa Domingues
Fontes:
IPPUC; Bem Paraná
Desenhos e gráficos – Pagus Arquitetura