Este é o quinto post de uma série sobre a proposta desenvolvida pelo escritório onde eu atuo, Pagus Arquitetura, em colaboração com estudantes de arquitetura e urbanismo para a Mostra Bienal Arquitetura para Curitiba 2019. O estudo da epiderme urbana, ou seja, a interface entre os espaços públicos e privados é o tema central da nossa proposta.
Neste post vamos explorar as fachadas do Eixo D que possui 13 km de extensão, e é composto pela Avenida Marechal Floriano Peixoto. O Eixo D atravessa duas regionais: Matriz e Boqueirão; e passa por seis bairros: Centro, Rebouças, Parolin, Prado Velho, Hauer e Boqueirão.
A Avenida Marechal Floriano Peixoto é praticamente uma linha reta que inicia na Praça Tiradentes, marco zero da capital paranaense, e termina no Parque Náutico na divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais. O Eixo D é a avenida central do sistema trinário da estrutural Boqueirão, o corredor central exclusivo para ônibus de linhas expressas começa no encontro da via com a Praça Carlos Gomes.
A fim de classificar os diversos fragmentos da epiderme urbana estudados e compará-los entre si, desenvolvemos um sistema referencial de indicadores formado por seis qualidades. Cada qualidade se decompõe num gradiente métrico de expressão com valores entre 0 e 2, sendo 0 referente à ausência de expressão e 2, à máxima presença.
Autores:
Mariana Steiner Gusmão
André Bihuna D’Oliveira
Aerin Maguian Sezoski Solak
Jeisiele Branco
Karina Tonetto Reis
Maisa Domingues
Fontes:
IPPUC
Desenhos e gráficos – Pagus Arquitetura