Este é o sexto post de uma série sobre a proposta desenvolvida pelo escritório onde eu atuo, Pagus Arquitetura, em colaboração com estudantes de arquitetura e urbanismo para a Mostra Bienal Arquitetura para Curitiba 2019. O estudo da epiderme urbana, ou seja, a interface entre os espaços públicos e privados é o tema central da nossa proposta.
Neste post vamos começar a explorar as fachadas do Eixo E que possui 29 km de extensão. Por conta da grande dimensão, o Eixo E será dividido em três posts: Rua Nicolla Pelanda, Avenida Winston Churchill/ Avenida República Argentina e Avenida Sete de Setembro/ Avenida Affonso Camargo.
A Rua Nicolla Pelanda, que se desenvolve entre a Linha Verde e o Rio Iguaçu, atravessa as duas regionais mais ao sul de Curitiba: Bairro Novo e Tatuquara; e passa por três bairros: Umbará, Tatuquara e Sítio Cercado. Apesar da história da região sul da cidade ter começado no século XVIII com a passagens dos tropeiros, a ocupação urbana é muito recente e de baixa densidade. Assim, a paisagem da Rua Nicolla Pelanda é caracterizada tanto por pequenos agrupamentos comerciais e residenciais, quanto por grandes áreas verdes.
A fim de classificar os diversos fragmentos da epiderme urbana estudados e compará-los entre si, desenvolvemos um sistema referencial de indicadores formado por seis qualidades. Cada qualidade se decompõe num gradiente métrico de expressão com valores entre 0 e 2, sendo 0 referente à ausência de expressão e 2, à máxima presença.
Autores:
Mariana Steiner Gusmão
André Bihuna D’Oliveira
Aerin Maguian Sezoski Solak
Jeisiele Branco
Karina Tonetto Reis
Maisa Domingues
Fontes:
IPPUC
Desenhos e gráficos – Pagus Arquitetura